Do ventre das mulheres, de cabeça de juiz e da boca das urnas nunca se sabe o que vai sair. (Bias Fortes - MG).
. Prefiro dormir no chão a cair da cama. (Idem).
Lá em Minas reflorestamento a gente faz com eucalipto, porque em dez anos já é uma árvore secular. (Benedito Valadares - MG).
. Conversa de mais de dois é comício. (Idem).
. Reunião, só depois do assunto resolvido. (Idem).
. Povo é bom visto do palanque. (José Maria Alkimim - MG)
. Bom não é ser governo. É ser amigo do governo. (Idem).
. Meu filho, eu sou tão velho, tão antigo, que sou de um tempo em que calcinha era peça íntima. (Marcial Dias Pequeno - RJ).
. Falar não sei, mas sei dizer. (Domingos - BA).
. Opinião pública é cheque sem fundo. (José Abílio - PE).
. Prestígio de coronel é como grama: quanto mais corta mais ele cresce. (Idem).
. Quando o pasto pega fogo, preá cai no brejo. (Vitorino Freire - MA).
. O risco que corre o pau corre o machado. (Idem).
. Eu não sou Zagalo. Não jogo para empate. (Idem).
. A luz que vai na frente é a que clareia mais. (Teodorico Bezerra - RN).
. A política é feita de tudo que é bom: música, foguetão, baile, passeata, dança, flores e aplausos. (Idem).
. O adiamento de uma luta incerta é sempre uma vitória. (Pinheiro Machado - RS).
— Histórias:
O major João José, da PM, era muito popular em Aracaju. Foi dar uma aula aos soldados: — Vocês sabem o nome desse aparelho? É búscola. Serve para dar a direção. No meu tempo não tinha nada disso não. Era norte pra frente e sul pra trás.
José Maria Alkimim encontra-se com dona Lia Salgado, famosa soprano mineira:
— Mas como a senhora está jovem, dona Lia.
— Qual o que, dr. Alkimim, já sou até avó.
— A senhora pode ser avó por merecimento. Jamais por antigüidade.
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