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quarta-feira, 30 de março de 2011

Convocação: 29° FESTIVALE em pauta



A Fecaje, entidade organizadora do Festivale - Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha - e a Secretaria de Cultura do Município de Jequitinhonha organizam o 66º Encontro de Entidades e Agentes Culturais do Vale do Jequitinhonha para discutirem os preparativos da 29ª edição da festa maior da cultura popular da região. O municipio de Jequitinhonha que comemora este ano 200 anos de fundação, receberá pela 3ª vez a edição da festa. A previsão é que o evento aconteça de 25 a 31 de julho.



CONVOCAÇÃO

A FECAJE comunica a todos os seus filiados, que estará acontecendo no dia 16 (Sábado) de Abril a partir das 9:00 horas da manhã, na E.E Epaminondas Ramos - Centro, na Cidade de Jequitinhonha, o 66º Encontro das Entidades Culturais e Artisticas do Vale do Jequitinhonha.

Cada entidade poderá participar enviando até 3 representantes. Aguardamos sua confirmação até o dia 10 de Abril, o qual poderá ser feito pelo e-mail: fecaje@yahoo.com.br

brenoar@hotmail.com – Prefeitura de Jequitinhonha ou pelos fones: (33) 9989-5780 – Ângela Freire / (33) 9951-045 – Zé Augusto

(Fonte: blog onhas)

Baixo Jequitinhonha apresenta a Nova AMBAJ

Prefeitos do Baixo Jequitinhonha conhecem a nova sede da Nova AMBAJ





Na última terça-feira, 29, os prefeitos legalmente associados à Nova AMBAJ, entidade que representa os interesses dos municípios do Baixo Jequitinhonha, reuniram-se para escolher sua nova diretoria.

Antes da reunião, o presidente da Nova AMBAJ e prefeito de Divisópolis, Euder Mendes, fez questão de apresentar aos prefeitos o resultado da reforma do antigo prédio da falida e extinta AMBAJ (

Associação dos Municípios do Baixo Jequitinhonha). Os prefeitos ficaram surpresos com a nova estrutura que será oferecida pela nova entidade.

Perguntado sobre o que achou da nova estrutura da associação, o prefeito de Bandeira, mais conhecido como “Carlinhos Gato”, disse que ficou surpreso com a reestruturação da Nova AMBAJ:

“Achei ótima essa reforma. Isso aqui estava abandonado e hoje vemos como está formidável. Tudo isso graças ao mpenho do nosso presidente. Por isso, Euder está de parabéns pelos investimentos feitos” concluiu o prefeito de Bandeira.

Prefeito do municipio de Bandeira - MG, "Carlinhos Gato"
Em entrevista exclusiva, o presidente Euder Mendes falou que no final de 2009 o então governador Aécio Neves liberou R$ 800 mil reais para reestruturação da Nova AMBAJ.

“ Usamos parte da verba para arrematar em leilão o prédio da antiga AMBAJ, em seguida reformamos todo o prédio e compramos novos imobiliários e dois veículos. E hoje estamos em festa. É um dia muito importante para o Baixo Jequitinhonha porque concretizamos a realização desta reforma estrutural da sede da Nova Ambaj, uma associação que veio para ficar e mudar a cara do Baixo Jequitinhonha. Além disso veio também para mostrar nossa força política principalmente nos assuntos em comuns dos municípios associados, ou seja, nossos anseios e dificuldades”. afirmou o jovem Euder Mendes.

Prefeito de Divisópolis - MG , Euder Mendes,
 presidente da Nova AMBAJ

Só para não esquecer, a antiga AMBAJ, entidade fundada com o mesmo entusiasmo e objetivo, funcionava na maioria das vezes apenas como mais um cabide de emprego dos prefeitos .

Vale lembrar também que último prefeito a presidir a antiga AMBAJ antes de sua falência foi Carlos Novaes, o ex – prefeito de Almenara – MG que teve seus direitos políticos cassados em 2008.

Fonte: Texto e fotos do Diário do Jequi, de Almenara

José Alencar, um vice histórico


"O Valor da vida não depende do número de dias vividos, mas da obra cumprida nesse tempo."


Em homenagem ao ex-vice-presidente José Alencar, que faleceu nesta terça-feira, a Revista de História da Biblioteca Nacional fez uma lista dos vice-presidentes que ficaram famosos. Veja abaixo.



"No dia de sua morte, nesta terça-feira, 29 de março de 2011, José Alencar não era mais o vice-presidente do Brasil. Mas sua presença ainda ressoa quase cem dias após ele ter saído do posto. Uma das razões para ele ter ficado marcado era o fato de, contabilizando todos os momentos de viagem do ex-presidente Lula, Alencar esteve por mais de um ano no cargo mais importante do país. Mais que alguns presidentes. Outra era a sua oposição forte a uma política monetária, baseada na elevação de juros, em detrimento dos incentivos desenvolvimentistas. Por último, a força de um homem que lutou por anos contra o câncer, sem nunca esmorecer, ou mesmo perder o otimismo. Em homenagem a Alencar, fizemos um apanhado de vices que extrapolaram as suas funções e assumiram o principal posto do país.

Logo no início da nossa história republicana, o homem que proclamou a República não conseguiu terminar o seu mandato: o marechal Deodoro da Fonseca não conseguiu lidar com as pressões políticas e renunciou em 1891. Assumiu em seu lugar o primeiro de muitos vices que marcariam a memória nacional: o também marechal Floriano Peixoto, que governou por cerca de três anos de maneira implacável em suas posições em um momento de consolidação do regime republicano. Sua dureza contra os opositores lhe rendeu o apelido de “Marechal de Ferro”.

Quase 20 anos depois, foi a vez de Nilo Peçanha assumir o cargo de presidente do país, mas, dessa vez, por conta da morte do então ocupante, Afonso Pena, em 1909. Peçanha apenas completou o tempo do antecessor, ficando pouco mais de um ano no governo. Caso parecido aconteceu com Delfim Moreira, em 1918, que governou até 1919, por conta da morte de Rodrigues Alves, vítima da gripe espanhola, antes de assumir o cargo. Delfim ficou tempo suficiente para a convocação de novas eleições.

Também assumindo por conta da morte do presidente, mas num contexto completamente diferente, é a vez de Café Filho, vice de Getúlio Vargas, em 1954. Filho alçou de posto quando na noite de 24 de agosto, Vargas decidiu por conta própria sair da vida para entrar na História. Vargas, em sua primeira passagem pelo poder nacional (de 1930 a 1945), já tinha renunciado da presidência. Mas, em seu lugar, assumira não um vice, porque ele não o tinha, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal, José Linhares.

Na década seguinte, em 1961, foi a vez de João Goulart, afilhado político de Vargas, assumir a presidência da República, após a renúncia de Jânio Quadros, que ficou no cargo apenas sete meses. Jango já tinha sido vice de JK e enfrentou diversas dificuldades para assumir o posto principal, que resultaram até na instauração de um regime parlamentarista inédito na República brasileira, que tinha como primeiro-ministro Tancredo Neves. Goulart é derrubado por um golpe em 1964 para a instauração de uma ditadura que duraria 21 anos.

Em uma grande coincidência histórica, logo após esse período, Tancredo seria novamente lembrado ao lado de um célebre vice. Eleito indiretamente para assumir o principal cargo do país no processo de democratização em 1985, o político mineiro morreu antes de tomar posse oficialmente. Seu vice, o controverso político maranhense José Sarney, que tinha militado no partido que apoiava os militares, fica com a responsabilidade de ser o primeiro governante nacional após a ditadura.

Fernando Collor de Mello, que assumiu a presidência substituindo Sarney, na primeira eleição direta desde antes da ditadura, também foi outro que não terminou seu mandato. Por conta de denúncias de corrupção, ele enfrentou um processo de impeachment, fazendo com que Itamar Franco assumisse, em 1992, e completasse o mandato, até 1994.

Desde então, o Brasil conseguiu manter o processo democrático de sucessão presidencial, enfraquecendo, assim, a alcunha de ser o país dos vices. Mas, com a presença constante de Alencar, percebemos que nem sempre o vice precisa se tornar presidente para que sua importância seja reconhecida."


 por Prof. Adinalzir

domingo, 27 de março de 2011

Vale do Jequitinhonha também é dos índios

A tribo indígena Cinta Vermelha Jundíba localizada na cidade de Araçuaí conta com cerca de 30 moradores.

A estudiosa da cultura indígena no Vale, Geralda Soares (Gêra).

Foi neste local que conversamos com Geralda Soares, mais conhecida como Gêra, escritora e estudiosa da cultura indígena no Vale do Jequitinhonha.

Gêra inicia a conversa nos revelando a luta dos Cintas Vermelhas para conseguirem o terreno.
Segundo ela, após a recusa pelo Estado de um local para instalarem as tribosos indígenas se organizaram por meio de uma fundação, assim eles puderam acessar um programa de crédito fundiário onde conseguiram adquirir o atual terreno. Com a posse da terra, os índios entregaram às famílias uma parte da aldeia. Cada família então ficou responsável de reflorestar a parte de sua responsabilidade na aldeia, pois o terreno era mal tratado e sem vegetação. Em cada parte do terreno foram construídas casas para cada família, além de hortas usadas para produzir uma parte do alimento que é consumido pela tribo. As casas, com uma curiosa arquitetura redonda, é uma curiosidade a parte na tribo. Gêra nos conta que essa arquitetura tem um por que: ?O círculo tem haver com uma mentalidade que eles (os índios) têm. Porque no círculo todo mundo é igual, você não fica nem a frente nem atrás. Sempre de lado, como parceiros.?

Outro fato importante que Gera nos revela, é uma discussão levantada pelos índios. Uma grande questão que envolvia toda tribo e seu futuro: Viver bem ou se dar bem?. Segundo Gêra os índios optaram pela sustentabilidade, optaram por viver bem. Gera argumenta que ?… viver bem, para eles (os índios), é poder ter saúde, poder se alimentar direito, é poder decidir sobre o destino da tribo, (…) é ter uma relação completa com a natureza.? Diferente de ?se dar bem?, que é a exploração irracional dos recursos naturais. Buscando uma boa relação com a natureza, na tribo foi implatada a permacultura, um sistema onde ocorre um planejamento da agricultura com o viés da sustentabilidade e da justiça social. A permacutura, aliado aos conhecimentos dos antepassados indígenas e as inovações da agricultura, possibilitam que a tribo possa explorar a terra em paralelo com o processo de recuperação da área.

No terreno da aldeia, adquirido em 2005, foi construído também uma área social. Nela os índios, no segundo domingo de cada mês, se reúnem para almoçar e conversar. Mantendo vivo o sentimento coletivo e a união da tribo.

Proposta

Gêra nos informa de um projeto, já enviado aos governantes, de aquisição de uma fazenda próxima à atual tribo. Nessa fazenda há um belo casarão do século XVIII que serviria, segundo o projeto, para a instalação de uma escola indígena. Nele os índios da Vale do Jequitinhonha, não só os Cintas Vermelha Jundíba, encontrariam um espaço destinado a disseminar a cultura indígena, especialmente aos índios mais jovens.

Essa fazenda está a venda e o grande medo que aflige a tribo é a possibilidade da área ser comprada para o plantio e extração de eucaliptos. Isso poderia resultar na destruição do casarão e contaminação das águas do rio Jequitinhonha, vizinho a aldeia, pela exploração desse tipo de árvore.

Tinta de Terra


Oficina de Pintura com Tinta de Terra
Durante a nossa visita a aldeia, a ONG CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento) ofereciam aos índios umaoficina para a confecção da tinta de terra. Andréia Fonseca, integrante da ONG, nos diz que essa tinta é orgânica pois utiliza extratos minerais: ? Na região podemos encontrar várias cores e tons de terra como a vermelha, amarela, rosa e roxa?. Após a obtenção da terra, os torrões passam por um processo de trituração e pela peneira, depois é adicionado água e cola. Essa tinta pode ser utilizada em várias superfícies como papel, alguns tipos de embalagens e paredes. O processo de aplicação pode ser observado na fotografia acima.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Denunciado o matadouro ou "curral da matança".


O curral da matança como é mais conhecido o  matadouro   do município de Jordânia (embora exista curral mais limpo que o referido) foi denunciado pela situação degradante de higiene e outra irregularidades em que se encontra.
Apesar de já estarmos vivendo no século XXI a população continua consumindo carne sem nenhuma inspeção sanitária, proveniente do abatedouro municipal que funciona dentro da cidade a poucos metros do rio, para onde vão os restos de animais por conta da ausência de tanques apropriados, poluindo também as águas do rio Ribeirão.
Quem vai ao abatedouro, além do odor pode observar que os animais ao chegarem ao matadouro não passam por uma dieta hídrica e banho antes do abate, as instalações não atendem os requisitos mínimos exigidos pelos ministérios da saúde e agricultura quanto às condições de abate e higiene. Não há acompanhamento do processo de transporte das carnes até os açougues e não há um profissional do município qualificado para exercer a função de fiscalizador deste processo.
Não é de hoje que tal situação pede providências ao poder público municipal. E o povo de Jordânia merece ser tratado com dignidade e respeito aos seus direitos. Principalmente o direito a garantia de comer carne saudável de qualidade de origem certificada.
Foi com base nesta situação estarrecedora que Ávilo, nosso amigo e conterrâneo visando proteger não apenas a sua família mas toda família jordanense denunciou o matadouro municipal ao ministério público.
Nós apoiamos estas atitudes de responsabilidade para com o próximo e para com nossa comunidade. Valeu Ávilo. Que mais pessoas itudes de responsabilidade para com o próximo e para com nossa comunidade. Valeu Ávilo. Que mais pessoas resolvam denunciar as mazelas sociais e políticas pois só assim a justiça um dia será real.

A seguir leia na íntegra a denúcia feita pelo cidadão Ávilo junto a promotoria
  "À
3ª PROMOTORIA - CURADORIA DO MEIO AMBIENTE

Venho, por meio deste, solicitar desta instituição uma fiscalização ao matadouro ("curral da matança") da cidade  de Jordânia / MG. Tive a oportunidade de ver de perto a precariedade das instalações daquele lugar. Sinceramente, o que vi ali é um caso de desrespeito à saúde pública municipal, visto que a maioria dos munícipes consomem carnes bovina e suina.
Na esperança de que providências sejam tomadas no intuito de conter tal situação antecipo meus sinceros agradecimentos, em nome da população de minha cidade.

Ávilo Silva de Meireles
MG 7.992.979 SSP/MG
CPF 032.225.636-40
Avenida Gusmão, 340
São Caetano
39920-000 Jordânia / MG
Tel: 0xx 33 3721 1517 ou 33 8818-8663
CUMPRA SUA FUNÇÃO CIDADÃ, DENUNCIE IRREGULARIDADES EM SEU MINICÍPIO. FIZ A MINHA PARTE, AGORA FAÇA A SUA."

sábado, 12 de março de 2011

Mulheres falando de PAZ!




De que paz falamos

Paz não é só ausência de guerra. Paz é luta por moradia, educação, saúde, cultura, horizontes. Paz, com igualdade de oportunidades para todas e todos, é a base para justiça social e de gênero.

Leia entrevista com Vera Vieira, diretora executiva da Associação Mulheres pela Paz

Como as mulheres contribuem para a paz?

Vera Vieira - É no dia-a-dia que as mulheres tentam construir um mundo pacífico, por meio de ações voltadas para a cidadania transformadora, isto é, tornando-se seres que se modificam para melhorar o entorno em que vivem. Ao cuidar das pessoas que as cercam, na casa, no trabalho, na comunidade, elas exercem a paz cotidiana. Outros exemplos de construção da paz estão na promoção de uma educação sem violência e sem sexismo; na busca de relações de poder mais horizontais, na intervenção comunitária para implantação de creche, escola, hospital, área de lazer.

As mulheres querem paz apenas para as mulheres?

Vera – Não. A busca pela paz, na qual as mulheres estão empenhadas, visa favorecer ambos os sexos. Relações mais harmoniosas entre a mulher e o homem irá concretizar uma sociedade fortemente democrática, em que todas e todos sairão ganhando.

De que forma a Associação Mulheres pela Paz pode contribuir para a justiça social no Brasil?

Vera - No Brasil, os índices de desigualdade e injustiça social são elevadíssimos. Quem está na base da pirâmide social é a mulher, majoritariamente a mulher negra. Em termos de violência doméstica, a cada 15 segundos uma mulher é espancada. Quanto às diferenças salariais, a mulher recebe quase 40% a menos do que o homem, mesmo quando sua escolaridade é maior do que a do colega. Se for negra, recebe menos ainda. Outra estatística preocupante diz respeito ao número de mulheres chefes de família: 30%. Penso que a Associação Mulheres pela Paz deva continuar seu trabalho de educação para a paz, baseada na cidadania das mulheres e focada na juventude.

O Brasil não está em guerra. Por que falar em movimento pacifista?

Vera - A guerra não ocorre somente em conflitos armados. Sofrimento e morte também estão presentes no dia-a-dia: quando não há creche e escola suficientes; quando hospitais estão superlotados: quando falta luz, água, saneamento básico. Quando há violência física, emocional ou psicológica nas famílias; quando as mulheres não ascendem ao poder etc. Assim sendo, faz todo o sentido que existam movimentos pacifistas.

O que tem a ver o esforço pela paz com a luta pela igualdade de gênero?

Vera - A “guerra entre os sexos” clama por paz há milênios. Ela tem a ver com o sistema que coloca a mulher em posição de subordinação ao homem, provocando tristes conseqüências para a sociedade. Mulheres foram degoladas, sutiãs foram queimados em praça pública para que o tema das relações sociais de gênero ganhasse importância e fosse pautado no mundo. A busca da igualdade e equidade (entendida como a igualdade, respeitando-se as diferenças) entre mulheres e homens nada mais é do que a busca da paz para a humanidade.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Medida provisória que abre crédito de R$ 210 milhões para agricultores familiares é aprovada

Medida provisória que abre crédito de R$ 210 milhões para agricultores familiares é aprovada

Senado votou medida na sessão dessa terça

O Senado aprovou na sessão deliberativa dessa terça, dia 1º, a Medida Provisória (MP) que abriu crédito extraordinário no valor de R$ 210 milhões para o ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pagar o benefício Garantia-Safra. A MP foi aprovada por votação simbólica.

O governo estima que a medida beneficia 595 mil agricultores familiares do semiárido que sofreram perdas na safra 2009/2010, devido a problemas relacionados à estiagem ou ao excesso de chuvas.

O programa Garantia-Safra foi instituído pela Lei 10.420/02 para atender produtores de 859 municípios da região Nordeste na safra 2009/2010. Trata-se de uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para os agricultores que sofrem com a perda de safra devido à seca ou excesso de chuvas. Sua área de atuação abrange os municípios localizados na região Nordeste, norte de Minas Gerais (Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha) e norte do Espírito Santo.

Para participar do programa é necessário aderir ao Garantia-Safra anualmente. A adesão deve ser feita pelos Estados, municípios e agricultores. O benefício é pago aos agricultores que aderiram nos municípios em que é detectada perda de pelo menos 50% da produção de algodão, arroz, feijão, mandioca e milho. O pagamento é feito diretamente aos agricultores, em parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal.

AGÊNCIA SENADO

terça-feira, 8 de março de 2011

08 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER|!




Mulher...

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis

Que divide sua alma em duas

Para carregar tamanha sensibilidade e força

Que ganha o mundo com sua coragem

Que traz paixão no olhar

Mulher,

Que luta pelos seus ideais,

Que dá a vida pela sua família

Mulher

Que ama incondicionalmente

Que se arruma, se perfuma

Que vence o cansaço

Mulher,

Que chora e que ri

Mulher que sonha...

Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,

Cheias de mistérios e encanto!

Mulheres que deveriam ser lembradas,

amadas, admiradas todos os dias...

Para você, Mulher tão especial...

Feliz Dia Internacional da Mulher!

(Anônimo)


Nosso Mandato parabeniza a todas as mulheres e em especial as de nossa comunidade, por este dia que celebramos a importância da mulher.
Viva as mulheres!
Viva as mulheres por que elas podem muito.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Para o trovador Nenguinha, outras homenagens


DE TODOS OS CANTOS  CHEGAM AS HOMENAGENS.

Todos reconhecem a grandeza do poeta Nenguinha
O Vale do Jequitinhonha está mais triste com a partida de mais um de seus importantes artistas.


“Suas canções ficarão para sempre na memória de todos nós, sua alegria e amor pela cultura nos incentivarão a prosseguir.

O seu sobrinho Marculino Figueiredo, poeta e contador de causos, nos brinda em seu texto “O dia da Viagem” com um pouco da história e vida de Nenguinha.
Cantador, repentista, contador de “causos”, tocador de viola, compositor, pesquisador e escritor. Assim posso tentar começar a definir Geovane Antunes de Figueiredo, o Poeta do Vale, do rico Vale do Jequitinhonha! Quando escreveu o livro Causos de Beira de Fogo, ele já tinha no seu “embornal” de obras, várias canções interpretadas por grandes artistas brasileiros. Geovane, seu Nenga ou simplesmente Nenguinha, não era poeta de hora extra nem um repentista de por acaso, era um inventor de poemas, um fabricante de versos, com rimas mastigadinhas do nascer ao por do Sol, todos os dias e em todos os lugares. Às vezes até, deixava esparramado por onde passava, com certo desmantelo de por querer, pedaços da sua alegria poética e da sua simplicidade de anjo, exigindo em troca apenas sorrisos sinceros, colheita rara hoje em dia. No garimpar da sua memória enciclopédica, costumava nos brindar com descobertas encobertas pelo tempo ou pela nossa ignorância, coisas de quem viveu e viu, de quem olhou e enxergou, ouviu, entendeu e aprendeu.

Ahh… Meu amigo Nenguinha… Por que você não nos avisou que viajaria pra longe? Por que não fez um sinal de fumaça, um piscar de olho, um levantar de pestana? Talvez eu esteja enganado e você tenha feito. É… Com certeza você estava nos avisando há mais tempo. Mas nós, cá no nosso mundo de ocupados não tivemos o desvelo de ler nas entrelinhas. Que pecado! Quanta coisa boa ainda havia para aprender.
No gorgolejar de um “causo” e outro, no salivar de cada verso trabalhado com minúcia e zelo, o poeta sem recursos e sem cursos mostrou que se a vida é escola, o tempo é professor e calejado pelas dificuldades que essa escola lhe impôs, ele soube ouvir com destreza os ensinamentos do professor e não envelheceu como envelhecem os pobres de espírito, não se entregou como se entregam os de alma fraca, o poeta partiu, com um verso na boca e um sorriso nos olhos, não por ter se cansado ou por simples desistência, não senhor, ele foi chamado a brilhar no oriente eterno.
Quando a poeira assentar, quando as lágrimas secarem, nós vamos, com tempo, abrir esse baú de sabedoria e dizer quem foi realmente esse poeta de coração puro e sorriso largo, que conhecia o amor incondicional da esposa que sempre esteve ao seu lado; que silenciosamente, entre um dedilhado e outro se confidenciava com a viola, amiga e namorada; sabia a importância de dar valor às coisas simples, para viver feliz sem mágoas do anteontem nem medo do amanhã.

Vá com Deus, Tio Nenguinha!

Marculino Figueiredo.


É do poeta Gonzaga Medeiros os versos em homenagem ao poeta que se foi:

“É verdade! Tudo verdade! Uma perda e tanto para a cultura do Jequitinhonha-Minas-Brasil. Fiquei sabendo ontem à noite por Edson Pinheiro de Almenara. Que Deus guarde bem guardadinho nosso Nenguinha, um anelinho feito do ouro das melhores tradicões da nossa cultura brasileira.

O VALEMAIS, quando for realizar a oficina do projeto JEQUITINHONHA CULTURAL em Jordânia, poderá fazer uma homenagem ao nosso grande Nenga. Até lá!”

Com apoio do Onhas.com Blog.

domingo, 6 de março de 2011

Uma pequena homenagem ao trovador Nenguinha

De Rubinho do Vale para o poeta de MARCA MAIOR: NENGUINHA.

Amigos e amigas,


O vale perdeu um poeta de marca maior, Geovane Figueiredo, Nenguinha, o grande trovador de Jordânia. Ele faleceu ontem, 27/03/2011 em Belo Horizonte, será sepultado hoje 28/03/2011 na sua querida Jordânia.

Por Suas canções ficarão para sempre na memória de todos nós, sua alegria e amor pela cultura nos incentivarão a prosseguir.

Deus empresta pessoas leves, ricas de sabedoria, poetas e trovadores para alegrar a Terra, mas depois pede de volta. O velho-menino-poeta volta para a morada de onde veio. Cabe aos que ficam a oração, a compreensão, a saudade, aos parentes o consolo, a resignação e a força para conviver com a falta, mas se alegrar pela convivência com essa pessoa-passarim simples e incrível que Deus deixou pousar por belos tempos em Jordânia.

Recentemente registramos parte da sua obra no cd “Cantigas do Vale” com vários cantores do Jequitinhonha interpretando suas belas canções. Conviver um pouco com esse poeta foi uma alegria para mim. Ouvir suas histórias, passar momentos de descontração com ele, D. Eldir e outros familiares e amigos em Jordânia foi importante para minha vida de compositor, cantador e produtor cultural, mas principalmente de admirador que sou da riqueza cultural do nosso querido Jequitinhonha.

Geovane era contador de causos, estudou pouco e sabia muito, conhecia bem o Brasil, filósofo e pesquisador, um amante das vaquejadas, do canto de aboio e beira-mar, incentivador da cultura de Jordânia, publicou livro e viu suas músicas gravadas por vários artistas. Ele tinha sempre uma cantiga na ponta da língua, antiga ou feita na hora, era grande incentivador do grupo de folia de Reis da sua cidade e um viajante dos festivais.



Geovane Figueiredo – Nenguinha - um artista brasileiro de valor, pedra rara do Jequitinhonha, inquieto e criativo, alegre e afetivo, representante fiel da cultura musical do Brasil, que agora vai fazer poesia e cantoria em outro patamar da vida, brilhando no palco celestial.


Rubinho do Vale

Carnaval: A corte do rei momo no interior de Minas


Os principais destinos carnavalescos estão começando a receber os foliões de todas as partes do país e, em muitas cidades, a festa já teve início e vem ganhando as ruas dia após dia.


Um dos pontos altos da apresentação da banda Voa Dois em Januária é quando a dupla, composta por Fredd Moura e Katê, interpreta a música Não quero dinheiro, de Tim Maia (foto Divulgação)


As atrações em Glaucilândia, no Norte de Minas são os desfiles de blocos caricatos, o jegue elétrico e animação de DJS.


Em Jacinto, os visitantes têm como atração a banda de marchinhas que passará pelas ruas da cidade relembrando carnaval dos anos 70 e 80, além de show da Batukada Bahiana.


A festa fica animada em Coronel Murta com o show da banda Saliva Doce e Inalaê, com horário previsto a partir das 22h.


Em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, no Mercado Municipal, a folia fica animada com as bandas Caravela e Levada de Canga.


Em Mamonas, está tudo pronto para receber os foliões que curtem a festa ao som da banda O atropelo.
Bambalada ganha as ruas de São João da Logoa com sua gente hospitaleira.

Falou em Carnaval, a cidade de Três Marias não fica de fora. Os trimanienses recebem o grupo Sunga de Pano. Aproveite para visitar um dos maiores pontos turísticos da cidade, a Praia Mar Doce, uma praia artificial feita pela prefeitura municipal nos 90, utilizando um trecho da represa.

Neste ano, a festa em Joaquim Felício fica por conta dos desfiles das escolas de samba


Em Pirapora, não se fala em outra coisa. Está todo mundo ligado no concurso de Marchinhas. Participam do concurso, o músico Félix Merica e a conhecida Alice Entreportes. As duas músicas disputam o páreo. Além de shows, o folião piraporense assiste ao desfile dos blocos caricatos


Carnaval de Corinto é, há mais de 50 anos, considerado um dos melhores e mais democráticos da região. É lá que o Kuarto de Empregada se apresenta nos dias de Momo. Mas a grande atração mesmo é o famoso Sapo Seco - uma brincadeira em que os homens se fantasiam de mulher e, anos mais tarde, as mulheres de homens e que tem como ápice lançar sobre quem passa de carro ou a pé esguichos de água e talco.


Outra novidade é o bloco caricato Urubu Malandro, o bloco da Lídia e Cabeção e o Boi da Manta. Haja fôlego!


Grão Mogol recebe turistas de todo o Brasil que não estão só interessados pela agitação do Carnaval, mas pelo rico patrimônio histórico e belezas naturais que o lugar oferece.


A simpática Januária recebe o grupo Caras de Toalha e o Voa Dois, formado por Fredd Moura e Katê. No repertório, além do axé Music, rock e também música afro. Em seu primeiro Carnaval, a dupla levou o troféu revelação e o prêmio Dodô e Osmar, o que abriu caminhos para o grupo.


A cidade de Rio Pardo de Minas convidou a banda Cia do Kuarto para animar os foliões.


Os foliões da principal festa popular brasileira esvaziam Montes Claros e migram para as festas no interior e em outros estados. A opção é assistir pela TV e esperar o próximo ano. Quem sabe, às vezes, as coisas mudam.


Por: Adriana Queiroz

Etanol brasileiro está contaminado com exploração de trabalhadores:

Etanol brasileiro está contaminado com exploração de trabalhadores:

 
"Os usineiros utilizam o argumento da geração de emprego para retardar a mecanização da colheita e continuam queimando a cana e gerando poluição. E os trabalhadores morrem de exaustão em um trabalho degradante."

Economia colonial

Um estudo sobre a migração sazonal de camponeses do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, para o corte de cana-de-açúcar em São Paulo, mostra o lado mais perverso da produção de açúcar e etanol no Brasil.

O estudo, que levou cinco anos para ser concluído, foi realizado por Lúcia Cavalieri da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

A pesquisadora identificou os efeitos que a migração causa nas famílias desses trabalhadores, que vivem em uma das regiões mais pobres do país.

Energia limpa?

Segundo dados do estudo, apenas em 2007, cerca de 7.000 homens da região de Araçuaí, deixaram sua família e sua terra e migraram para cortar cana na produção industrial do açúcar e do álcool no interior do estado de São Paulo.

De acordo com a pesquisadora, o estudo, além de ser um importante para o campesinato brasileiro, evidencia o outro viés da produção de etanol e de açúcar.

"Além dos homens fazerem um trabalho degradante nas plantações de cana-de-açúcar, eles também ficam cerca de nove meses longe de suas famílias. Isso causa grande desgaste emocional e desestruturação familiar. Esse é o custo que uma parcela das famílias brasileiras paga para obtermos a, equivocadamente chamada, energia limpa proveniente do etanol da cana-de-açúcar", infere Lúcia.

Morte por exaustão

Os baixos salários pagos pelas usinas de processamento de cana-de-açúcar aos cortadores influem diretamente na qualidade de vida destes.

"Por receberem por produção (toneladas/dia) e não por horas de trabalho, muitos cortadores morrem por exaustão, no intuito de auferir um pouco mais de renda à família", expõe a pesquisadora.

Segundo ela, o argumento ambiental não pode prevalecer sobre os aspectos sociais.
Enquanto isso, os usineiros utilizam o argumento da geração de emprego para retardar a mecanização do trabalho de colheita e continuam queimando a cana, gerando um volume incalculável de poluição.

"Enquanto as usinas recebem incentivos governamentais para a produção de etanol, em grandes porções de terras, as famílias dos cortadores, continuam em situação econômica e social precárias," conclui.

Sofrimento familiar

O pesar não é apenas dos bóias-frias que partem.

"As mulheres são as que mais sofrem neste processo", afirma a pesquisadora, "são mulheres fortes, que trabalham na terra, exercem atividades domésticas e que ainda são responsáveis pelos serviços básicos e de educação. Contudo, sentem a ausência das relações familiares e dos maridos, que passam ao menos nove meses longe," relata.

Estas famílias não migram de forma definitiva, permanecendo nos seus municípios de origem, mantendo uma migração temporária.

Este aspecto peculiar, segundo a pesquisadora, deve-se às comunidades possuírem uma identidade muito forte e um sentimento de pertencimento àquela porção de terra e àquele modo de vida: "O dia-a-dia e o tratar da terra faz muito sentido. Mais sentido do que a vida fora da comunidade".

sexta-feira, 4 de março de 2011

“É FÁCIL TROCAR AS PALAVRAS,

Difícil é interpretar os silêncios!

É fácil caminhar lado a lado,

Difícil é saber como se encontrar!

É fácil beijar o rosto,

Difícil é chegar ao coração!

É fácil apertar as mãos,

Difícil é reter o calor!

É fácil sentir o amor,

Difícil é conter sua torrente!


Como é por dentro outra pessoa?

Quem é que o saberá sonhar?

A alma de outrem é outro universo

Com que não há comunicação possível,

Com que não há verdadeiro entendimento.


Nada sabemos da alma

Senão da nossa;

As dos outros são olhares,

São gestos, são palavras,

Com a suposição

De qualquer semelhança no fundo.”


Fernando Pessoa