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terça-feira, 26 de abril de 2011

Para refletir.

O problema é seu

Tranquilamente na ante-sala do consultório médico enquanto aguardava a minha hora de entrar, presenciei um diálogo, bastante objetivo e interessante, entre um casal que estava ao meu lado. Eram amigos ou parentes; não eram namorados. Não pairava ao derredor um clima de amor.

Vou transcrever e tentarei ser o mais fiel possível ao contexto:

Cibele uma linda moça, graciosa, na flor de seus 22 anos, lamuriava sua triste sina, uma vez que só atraía pessoas mal intencionadas para o próprio convívio.

Namorados então, após, alguns dias desapareciam sem deixar vestígios ou noticias.

Toda e qualquer pessoa que dela se aproximava tentava explorá-la, fazia-a sofrer; conclusiva, Cibele esbravejava; Só atraio gente que não presta! Por que isso? Também não sou filha de Deus?

O rapaz olhou para a moça, acomodou-se na cadeira e a resposta veio dura e categórica:

- É porque você não presta!

- Como? Engoliu seco a moça.

- É isso mesmo que você ouviu, Cibele; é porque você não presta, repetiu o rapaz. E explicou diante do impacto causado pela resposta:

- Seu procedimento é péssimo; sua conduta moral é péssima. Você é galinha demais. Não se valoriza. Não se respeita. Entrega-se ao primeiro par de olhos bonitos. Escolha melhor suas amizades, seus namorados, e você verá que tudo mudará. Você atrairá pessoas que sintonizam com seu novo modo de ser. Se situe, garota!

Cibele ficou boquiaberta com a franqueza do rapaz. Não sei como terminou a conversa, pois, a secretaria mandou que eu entrasse.

Sabias palavras daquele jovem,

A sintonia mental e comportamental é coletiva. Quando sintonizamos o bem ou o mal, estamos nos unindo ao coletivo do bem ou do mal e certamente estaremos nos unindo a esse coletivo.

Somos levados, muitas vezes ao descontrole, mas quando sabemos agir, percebendo o acontecido imediatamente, ou um pouco depois, elevamos novamente a nossa sintonia, saindo do descontrole e percebendo uma nova direção a seguir, com maior clareza.

É duro, mas é a realidade. Trata-se de mera questão de sintonia, de atração mesmo.

A causa de nossos fracassos e quedas, de equívocos e situações adversas, é nossa mesma. Está coerente com nosso estágio de amadurecimento moral e intelectual.

Mas isso não é motivo de preocupação ou desânimo. É muito mais um estímulo para que procuremos melhorar a cada dia para construir a própria felicidade. A começar com a admissão da sombra que ainda carregamos interiormente.

EMERGÊNCIA: SOS HOSPITAL DE JORDÂNIA.

É hora de salvar quem tantas vidas salvou...




Para fazer sua  doação deposite nas contas do Hospital:

Fundação Paulo VI  CNPJ: 16.985.970/0001-23



Banco do Brasil
Ag.: 0284-4
C/C.: 6694-x



Sicoob
Ag.: 3053
C/C.: 200751-7


IMPORTANTE:

Ao fazerem as suas doações encaminhem os dados do comprovante de depósito para o e-mail hospital_jordania@yahoo.com.br  para que possamos identificar cada doação.

VAQUEJADA...

sábado, 23 de abril de 2011

Paulinho Pedra Azul comemora 30 anos de carreira e lança CD com trajetória


Além do trabalho na música, Paulinho Pedra Azul é poeta, escritor e até já fez ponta como ator

“E lá vou eu nessa estrada desafiando o coração; cantando em prosa ou canção feito uma ave cantadeira. Cantar, cantar, viver, viver…” É assim, como os versos de sua canção Ave cantadeira, que o cantor e compositor mineiro Paulinho Pedra Azul, 56 anos, vem levando sua vida e sua carreira. Completando 30 anos de estrada em 2011, o músico, que carrega o nome de sua cidade, Pedra Azul (MG), em sua alcunha artística, passa por um momento bem especial.


Para comemorar assinou contrato com a Som Livre e acaba de lançar seu mais recente projeto, o CD Paulinho Pedra Azul — 30 anos. “É bem legal isso, porque é uma gravadora nacional, vou ter a oportunidade de mais gente conhecer o meu trabalho, uma maior divulgação nas lojas, ainda mais que eu fiz minha carreira praticamente de maneira independente”, comenta o artista do Vale do Jequitinhonha.

O disco traz no repertório grandes sucessos de Paulinho como Jardim da fantasia, Valsa do desencanto e Ave cantadeira, que conta com a participação especial do padre Fábio de Melo. “O CD faz um apanhado de toda a minha trajetória e tem de tudo um pouco. Xote, chorinho, samba, bossa e ainda tem o padre Fábio como convidado. Eu já o conhecia, cheguei a gravar uma música em um disco dele há algum tempo. Ficou bem interessante a parceria”, destaca.


DVD

O lançamento oficial do CD será em abril, em Belo Horizonte, e a turnê só vai tomar corpo mesmo no segundo semestre, quando será gravado o primeiro DVD da carreira do cantor, em um show no Palácio das Artes, também na capital mineira.

Além do trabalho na música, Paulinho Pedra Azul é poeta, escritor e até já fez ponta como ator. Ao todo foram 15 livros de poesias publicados (10 são independentes) e um diário escrito em Havana, publicado em 2002. Já contabilizou em venda mais de 100 mil exemplares de livros e, cerca de 500 mil cópias de discos. “Na minha família todo mundo tem um lado meio artístico. Seja nas artes plásticas, na música, na literatura. E tudo contribuiu para a minha formação e resultou no artista que sou hoje”, resume.


Fonte: Blog Virgem da Lapa, Com informações do Portal Uai.

sábado, 16 de abril de 2011

Foi aprovada a liberação, a fundo perdido, de R$ 1 bilhão do orçamento do Ministério das Cidades


O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), participou, nesta sexta-feira (8/4/11), da assinatura de convênios para liberação de recursos do Projeto de Combate à Pobreza Rural (PCPR), em Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha/Mucuri. Os recursos liberados pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento para os Vales do Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan), totalizam R$ 1,6 milhão e devem beneficiar 1.952 famílias de 29 municípios dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha. Os investimentos são destinados a projetos de natureza produtiva, social e de infraestrutura básica.

Na sede do Sest/Senat em Teófilo Otoni, Dinis Pinheiro discursou para um público de prefeitos, vereadores, lideranças políticas e comunitárias, destacando que a Sedvan foi criada dentro de uma proposta do Governo de Minas de priorizar as regiões mais necessitadas do Estado. “Nossa missão na trincheira da vida pública é servir aos mais pobres; servir a quem, de fato, precisa do nosso trabalho e da nossa ação pública”, afirmou.

O presidente da ALMG ainda lembrou a entrada em vigor, este ano, da lei que criou o ICMS Solidário, segundo ele, o resultado de uma luta de 12 anos que beneficiou 15 milhões de mineiros de 741 municípios, sobretudo os mais pobres.

União de forças – Os deputados Luiz Henrique (PSDB) e Neilando Pimenta (PHS) insistiram na necessidade de união de esforços em prol do desenvolvimento da região. Eles informaram que está sendo criada na ALMG a Bancada do Semi-Árido, que irá reunir os parlamentares do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus. Entre os assuntos prioritários para a bancada estão a logística da região, que envolve projetos de retomada das ferrovias e de expansão dos aeroportos; a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, que estaria sendo discutida também pelos congressistas mineiros; além da Zona de Processamento da Exportação (ZPE) e do Hospital Regional.

Secretário anuncia novos investimentos na região

O secretário de Estado de Desenvolvimento para os Vales do Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas, Gil Pereira, informou que, em reuniões com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, foi aprovada a liberação, a fundo perdido, de R$ 1 bilhão do orçamento do Ministério das Cidades. Para isso, os 250 municípios do Norte de Minas, dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce terão que apresentar projetos de saneamento básico, abastecimento de água e gestão de resíduos.

Gil Pereira garantiu que, em 2011 e, se possível, ainda no primeiro semestre, o governador Anastasia dará a ordem de início das obras do Hospital Regional dos Vales. Sobre a Zona de Processamento de Exportação, o secretário informou que o governo, através da Codemig, está disponibilizando os recursos para comprar pelo menos 51% das ações e ter a ZPE sob o controle e a gestão do Estado. Para isso, de acordo com Gil Pereira, o governo ainda aguarda liberação de documentação do empresário que tem as ações, bem como o parecer da Advocacia-Geral do Estado.

Durante a reunião, o presidente da Copanor, Frank Deschamp, e o superintendente de Relacionamento Comercial com Clientes de Distribuição da Cemig, Ricardo Rocha, apresentaram dados da implantação de programas das empresas na região, como expansão da rede de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto e de eletrificação rural e urbana.

Em Teófilo Otoni, foram assinados 19 convênios, totalizando R$ 390 mil, beneficiando 827 famílias de 16 municípios. Em Jequitinhonha, houve a assinatura de mais 34 convênios, no total de R$ 653 mil, beneficiando 1.125 famílias de 13 municípios.

Mesa – Compuseram mesa na solenidade, além das autoridades citadas na matéria, o secretário municipal de Agropecuária e Abastecimento de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira; o subsecretário de Desenvolvimento Regional, Getúlio Neiva; o presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Mucuri (Amuc), Henrique Scofield; o vice-presidente da Assoleste, Aurélio Donádia Ferreira; o diretor do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), Rúbio de Andrade; o vice-diretor do Idene, Roberto Grapiuna; a diretora regional do Vale do Mucuri, Patrícia Rocha Pinheiro Correia; o coordenador do PCPR-MG, Arnaldo Severino; e o vereador de Teófilo Otoni, Ílter Martins.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ALMG

Nosso protesto ...
Jordânia quase nunca aparece nos mapas do Vale do Jequitinhonha...Uai sô!
Nós também somos daqui. ( Já nao basta o tanto de projetos com os quais nao somos contemplados? Agora tiram-nos do mapa... procure Jordânia no início da matéria... encontraram? Nem eu...)




quinta-feira, 14 de abril de 2011

'Comida di Buteco' em BH faz homenagem ao Vale do Jequitinhonha

Concurso vai de 15 de abril a 15 de maio, em bares da capital.
Outras 15 cidades também terão o evento simultaneamente.

Do G1 MG


"Pura Garra da Lora", tira-gosto vencedor de 2010
em Belo Horizonte (Foto: Reprodução/TV Globo)


Vai começar na sexta-feira (15), o tradicional ‘Comida di Buteco’, festival que escolhe, todo ano, o bar com o melhor tira-gosto de Belo Horizonte. Serão 30 dias, de 15 de abril a 15 de maio, para visitar os 41 lugares concorrentes e eleger o melhor prato da cidade.Nesta 12ª edição, os bares da capital mineira vão poder escolher entre 11 ingredientes característicos do Vale do Jequitinhonha e do Norte de Minas Gerais para elaborar os pratos. Todos os tira-gostos concorrentes devem ter pelo menos uma das ‘especiarias’ escolhidas para dar o tema do festival neste ano. Os ingredientes obrigatórios são: carne de sol, peixes do Rio São Francisco, pequi (fresco, congelado, em conserva, licor, farinha ou castanha), feijão andu, requeijão escuro, buriti, cagaita, seriguela, rapadura, sementes de coentro fresca e manteiga de garrafa.


Cada um desses ingredientes conta um pouco da tradição culinária de cidades como Januária, Janaúba, Salinas, Pirapora, Montes Claros, Grão Mogol e Bocaiúva.


"Na realidade estamos prestando uma homenagem à região norte do estado que, por sua vez, conta com sete microrregiões. Houve uma grande pesquisa com os moradores da região sobre cada ingrediente, pois queríamos pegar os mais básicos e expressivos e os mais inusitados. É uma região que mistura a caatinga com o sertão, lembrando muito o nordeste brasileiro, mas com sua própria personalidade’, explicou o chef de cozinha Eduardo Maya, um dos realizadores do ‘Comida di Buteco’.


Segundo a organização, a lista com os bares participantes é guardada em segredo, e será divulgada na quinta-feira (14), véspera do início do concurso.




O festival


Além do melhor tira-gosto, os jurados vão escolher o bar com o melhor atendimento, o que tem a melhor higiene e a cerveja mais gelada. Um circuito cultural vai percorrer alguns bares durante o festival.




O evento, além de Belo Horizonte, será realizado, simultaneamente, em 15 cidades e pela primeira vez chega a Juiz de Fora, Belém, Manaus e Fortaleza. Além destas cidades, participam do festival Campinas (SP), Goiânia, Ipatinga (MG), Montes Claros (MG), Poços de Caldas (MG), Rio de Janeiro, Ribeirão Preto (SP), Salvador (BA), São José do Rio Preto (SP) e Uberlândia (MG). Somente em Belo Horizonte será obrigatório o uso dos 11 ingredientes do Norte do estado.


A Festa da Saideira, que marca o fim do festival e a divulgação do resultado do concurso, vai ser nos dias 21 e 22 de maio. Na festa, todos os bares concorrentes participam com barraquinha de comida. Segundo a organização, estão previstos shows de Luis Melodia e do grupo Fino Coletivo. Outras atrações devem ainda ser anunciadas. Para mais informações, veja o site do festival 'Comida di Buteco'.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Projeto da Vale do Rio Doce beneficia 23 municípios do Alto Jequitinhonha

O projeto Estação do Conhecimento que visa o desenvolvimento humano e econômico das comunidades, já tem estratégia traçada para este ano de 2011, no Vale do Jequitinhonha. Idealizada pela Fundação Vale e implementada na região por meio de parceria com 23 Prefeituras, Secretaria de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) , OSCIPs e ONGs, a Estação vai contribuir, por meio das ações traçadas, para a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento integrado e sustentável de 23 municípios.

A Estação Conhecimento está localizada na cidade de Diamantina, região do Alto Jequitinhonha cuja abrangência engloba cerca de 23 municípios: Angelândia, Aricanduva, Alvorada de Minas, Capelinha, Carbonita, Coluna, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouvêa, Itamarandiba, Leme do Prado, Minas Novas, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, Santo Antonio de Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra Azul de Minas, Serro, Turmalina e Veredinha.

A vocação é ser pólo de referência local e regional, em conjunto com os atores estratégicos: Conselhos de Políticas Públicas, Poder Público local, Empresas e Entidades da Sociedade Civil organizada e outros, respeitando e otimizando as diferentes estruturas organizacionais e recursos disponíveis para o desenvolvimento do território

O projeto tem o mérito de investir nas cadeias produtivas, durante 2011. O plano de trabalho criado para este ano contemplará o mapeamento produtivo para a comercialização de mel, queijo e azeite, com a definição de cadeias produtivas e escopo / processo da produção; parceria com o Programa de Ação para Educação e Esporte (PAEE), que contará com oficina de priorização dos Indicadores da Educação; Plano de Ações Articuladas com os Secretários de Educação e Esportes e realização do Festival de Esportes; desenvolvimento infanto-juvenil, em parceria com o Fundo da Infância e da Adolescência (FIA), articulando as redes sociais para o desenvolvimento local integrado e sustentável; ações de convivência e cidadania com os jovens; qualificação para o mercado de trabalho; e em última instância, ações diferenciadas no Alto Jequitinhonha, no que se referem ao apoio e fortalecimento à Gestão Pública nos municípios.

Projeto viabilizado

A Estação Conhecimento, sediada em Diamantina, foi lançada no Estado em novembro de 2009 e, desde então, vem trabalhando para promover e disseminar o conhecimento e o crescimento regional nos 23 municípios do Alto Jequitinhonha. A iniciativa tem garantido recursos da Fundação Vale de cerca de R$ 10 milhões, para aplicação em cursos profissionalizantes e atividades com ênfase em esporte, arte e cultura a 1.500 jovens, de 7 a 19 anos.

Em fevereiro de 2010 foi eleita a diretoria do Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico do Vale do Jequitinhonha – Estação Conhecimento Vale Jequitinhonha. De lá para cá, várias ações foram realizadas, no sentido de viabilizar a atuação da Estação Conhecimento junto às escolas, associações, conselhos e prefeituras, para mostrar a proposta pedagógica e os objetivos do programa.

A primeira atividade aconteceu em junho de 2010, com a realização do Seminário de Esportes da Estação Conhecimento Vale Jequitinhonha, que abrangeu os 23 municípios.

Além da implantação da Estação Conhecimento a Fundação Vale vai investir nos programas Turismo Solidário (de incentivo ao turismo na região com a promoção do desenvolvimento das comunidades locais), e Capacitação de Cisterneiros, ambos desenvolvidos pela Sedvan.


Estações Conhecimento

As Estações Conhecimento são núcleos, de Desenvolvimento Humano e Econômico, idealizados pela Fundação Vale. Os núcleos são organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), viabilizadas por meio de parcerias locais com o poder público e entidades da sociedade civil organizada.

A meta da Fundação Vale é de aproximadamente 30 mil jovens beneficiados por meio de 18 núcleos, que serão construídos até 2012 nos estados do Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Sergipe.

Fonte: Blog do Banu, com informações da www.ecavale.com.br

sexta-feira, 8 de abril de 2011

VALE JEQUITINHONHA...

Para lembrar a seca em Araçuaí. Vaqueiro caminha 10 km para achar água


ENCHENTE EM PADRE PARAISO

Itinga
                         Caraí de Minas.                     

Por do sol no Rio Jequitinhonha

Novo Cruzeiro...
Jordânia

domingo, 3 de abril de 2011

Figuras caricatas de Jordânia city.


Eles eram muitos: Doguinha da Polícia, Budé da trouxa, Rosa doida e quem não se lembra de CROTE?
Uns dizem que ele era  Bin Laden ou Tom Zé o tropicalista,  outros dizem que era o mais belo, outros ainda que era o deus da feiúra, mas todos concordavam numa coisa:
Crote era um figura única, engraçada, animada e  todos o conheciam.
Sempre se tem "causos" destas figuras pra se contar.
Quando criança, algumas tinham medo deles. Mas só tinham de assustador a feiúra.
Veja as fotos de Crote.

Talvêz o Tom Zé esteja mais arrumadinho do quê Crote.
mas tem lá suas semelhanças sim.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dissertação de Mestrado transforma-se em livro...

E livro que trás cultura do Vale do Jequitinhonha.



O ARTESÃO DA MEMÓRIA No Vale do Jequitinhonha
O livro, publicado a partir da dissertação de mestrado da autora, apresentada à Faculdade de Letras da UFMG, oferece uma instigante interpretação de alguns contos populares do Vale do Jequitinhonha. O texto é produto de uma inquietação perante um quadro sociocultural no qual ainda existem pessoas entrelaçadas pela troca de experiências e unidas pela arte de narrar em torno da produção artesanal. A figura do narrador ou contador de histórias e História, herói que é memória viva do grupo ao qual pertence, que une o fio de uma vida às outras tantas, passadas e presentes, revela que a memória histórica da região é refletida e elaborada pelo imaginário nos contos e casos populares. Ao todo, a autora trabalha com a interpretação de nove contos provenientes de Turmalina, Minas Novas e Serro, que são apresentados transcritos no final do livro.

A inversão entre conto e história é a apropriação que os narradores fazem dos elementos da história do Vale do Jequitinhonha, como contam novamente essa história, como apresentam questões a ela. O conto que é história gira em torno, quase sempre, da tentativa de ascenção social, que implica, de acordo com a autora, a inversão da estrutura de poder e, portanto, numa maneira de narrar a estrutura social dicotômica. Por fim, a pureza e o perigo cercam a figura feminina, que é ao mesmo tempo ameaçadora e submissa. A partir de uma análise acerca da dubiedade das palavras num dos contos apresentados a autora conclui que a mulher é também terra, terra brasileira, e que o homem é também o colonizador. A pureza, a terra virgem, a mulher filha de seu pai. O perigo, a terra devastada, a mulher nas mãos do filho do pai que são os súditos do rei, que lhe roubam a filha, provocando um incesto social, uma inversão da ordem estabelecida.

Nesse sentido, a busca de escutar uma versão de história que contrarie a história oficial precisa lançar mão de outros métodos que não a escuta, ou ao menos admiti-los como possibilidade de análise numa tentativa de não reduzir a complexidade do social à possibilidade do discurso.

O trabalho é rico no que concerne a um pequeno feixe de visão sobre o Jequitinhonha, a saber: a análise dos chamados "contos populares" contados por homens. É dentro desse escopo que pode fazer sentido as considerações da autora acerca da leitura "popular" de um trajeto histórico

Livro de : VERA LUCIA FELICIO PEREIRA