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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

17 DE OUTUBRO DIA NACIONAL DA VACINAÇÃO.

"Leia esta matéria e descubra quais as vacinas que vc não pode deixar de tomar.


Nesta segunda-feira, dia 17, é comemorado o Dia Nacional da Vacinação para lembrar que não são apenas as crianças que devem estar com a carterinha em dia. Ninguém reluta em levar o filho para tomar uma vacina contra sarampo ou paralisia infantil, mas na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Não é apenas o organismo da criança que está sujeito a doenças que o corpo não está preparado para combater.



Em todas as fases de nossa vida, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas. "Faz parte da cultura dos brasileiros achar que vacinação é assunto de criança. Mesmo que esse quadro esteja mudando, os adultos ainda não tratam as vacinas com seriedade", diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp.


As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar. "As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação", explica o especialista.


Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. "No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos. Já no caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar", diz Paulo Olzon.

Vacina dupla tipo adulto - para difteria e tétano


A difteria é causada por uma bactéria, que é contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Ela afeta o sistema respiratório, causa febres e dores de cabeça, em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração.


A toxina da bactéria causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos involuntários. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas pelo tétano. Se a doença não for tratada precocemente, pode haver uma parada respiratória devido ao comprometimento do diafragma, músculo responsável por boa parte da respiração, levando a morte. Ferir o pé com prego enferrujado que está no chão é uma das formas mais conhecidas do contágio do tétano.


A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.


Vacina Tríplice-viral ? para sarampo, caxumba e rubéola


Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por manchas vermelhas no corpo. A transmissão ocorre por via respiratória. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a mortalidade entre crianças saudáveis é mínima, ficando abaixo de 0,2% dos casos. Nos adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem.


Conhecida por deixar o pescoço inchado, a caxumba também tem transmissão por via respiratória. Mesmo que seja mais comum em crianças, a caxumba apresenta casos mais graves em adultos, podendo causar meningite, encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente no pâncreas.




"Faz parte da cultura dos brasileiros achar que vacinação é assunto de criança. Mesmo que esse quadro esteja mudando, os adultos ainda não tratam as vacinas com seriedade" Já a rubéola é caracterizada pelo aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para gestantes. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.




O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.

Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.


Vacina contra a hepatite B


A Hepatite B é transmitida pelo sangue, e em geral não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem mesmo perceber que tem a doença. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose. "A imunização contra essa doença é importante, pois ela pode causar problemas sérios, como câncer no fígado", diz Paulo Olzon.


De acordo com o especialista, há algumas décadas, o tipo B da hepatite era o mais encontrado, já que ela pode ser transmitida através da relação sexual e as pessoas não tomavam cuidado com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Depois de uma campanha de vacinação e imunização, e da classificação da hepatite C pelos médicos, ela não pode ser vista como epidemia, mas ainda é preciso tomar cuidado com essa doença.


Até os 19 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. "Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença", diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares.




Pneumo 23 - Pneumonia


O pneumococo, bactéria que pode causar a pneumonia, entre outras doenças, pode atacar pessoas de todas as idades, principalmente indivíduos com mais de 60 anos. "Pessoas com essa idade não podem deixar de tomar a vacina pneumo 23", diz Paulo Olzon.


A pneumonia é o nome dado a inflamação nos pulmões causada por agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas). Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro. Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o pneumococo, devem tomar essa vacina sempre que há uma campanha de vacinação.


Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.


Vacina contra a febre amarela


A febre amarela é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias. "Se a febre amarela não for tratada, pode levar a morte", explica o especialista.


Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.


Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco. "Nesse sentido, a preocupação dos médicos está relacionada ao risco de reação alérgica grave ou anafilática, que pode levar a morte os pacientes propensos", explica o infectologista Paulo Olzon.


Vacina contra o influenza (gripe)


A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. "Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar. Mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe. Isso porque, o vírus da gripe fica semanas em nosso corpo sem se manifestar e a proteção da vacina não é imediata como as pessoas imaginam", diz o especialista.


A gripe é transmitida por via respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares.


"Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano", diz Paulo Olzon.


<a href='http://video.br.msn.com/?mkt=pt-br&amp;vid=1a49j4ym1&amp;from={from}&amp;src=FLPl:embed::uuids' target='_new' title='Previna gripes e resfriados' >Vídeo: Previna gripes e resfriados</a>
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domingo, 16 de outubro de 2011

O que todo cidadão Brasileiro deve ter ciência:

O COMBATE À CORRUPÇÃO: nas prefeituras do BRASIL

Todo cidadão tem o direito à informação. Os prefeitos corruptos tentam driblar esse direito dificultando o acesso à informação. Vereadores honestos tentam obter as informações via requerimentos à Câmara Municipal. Rejeições a esses pedidos de informação pelos vereadores ligados ao prefeito são sintomas de fraudes.


Lembre-se de que é praticamente impossível o prefeito fraudar a prefeitura sozinho. Prestem atenção às ações dos responsáveis por: a) compras b) almoxarifado c) recebimento dos serviços prestados à prefeitura d) contabilidade e) tesouraria.


Alguns orçamentos municipais são verdadeiras peças de ficção. O prefeito introduz na Lei Orçamentária, e a Câmara aprova, um dispositivo que permite ao mesmo remanejar 100% das verbas do orçamento. Isso na prática acaba com o orçamento, pois o prefeito pode gastar as verbas como ele quiser, sem dar satisfação à Câmara. O orçamento é uma Lei, e qualquer alteração significativa, deverá voltar à Câmara para ser aprovado.


Alguns prefeitos e funcionários municipais simulam desorganização para encobrir desvios. Não registram entradas e saídas de materiais, não se certificam dos serviços realizados, embaralham a contabilidade municipal, tudo isso para confundir e esconder os desvios realizados.

Aquisição de combustíveis, merenda escolar, Fundef e Saúde são as verbas mais fraudadas. É preciso conferir o consumo de combustível pela prefeitura com a atividade e o tamanho de sua frota. É preciso atestar o recebimento dos materiais e conferir a nota fiscal de entrega.

Prestem atenção à independência dos vereadores em relação ao executivo. O vereador não pode ser submisso ao prefeito. Se ele assim agir, pode ter sido cooptado para acobertar atos de corrupção. O vereador á acima de tudo um fiscal do executivo, e não pode abdicar desse papel.

Anistia de Impostos

“É comum alguns contribuintes atrasarem o pagamento de impostos, e a prefeitura não tomar qualquer medida para a cobrança, e isso leva ao acúmulo de valores consideráveis devidos à prefeitura. Uma das modalidades de fraude consiste em o prefeito combinar com os devedores, promover uma anistia com muito favorecimento aos contribuintes em atraso. Parte dos benefícios recebidos pelos contribuintes é repassado ao prefeito e demais envolvidos na fraude. 

“checar cuidadosamente as denúncias, verificando se não consistem em meras desavenças políticas sem fundamentos sólidos;” buscar informações nos órgãos públicos (Junta Comercial, Receita Federal, Receita Estadual); identificar colaboradores – funcionários da administração municipal que não compactuam com os corruptos – a fim de se obterem informações sobre fraudes administrativas;” analisar transferências e aplicações de recursos, como os provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF). Para esse caso, por exemplo, há manuais e cartilhas com informações detalhadas, do próprio FUNDEF, órgão vinculado ao Ministério da Educação. Mais informações podem ser encontradas no endereço www.mec.gov.br/fundef.” documentar as provas, sempre que possível, com laudos, fotos e gravações.

É fundamental obter provas ou indícios fortes de irregularidades e motivar o Promotor de Justiça a iniciar uma investigação. Caso o promotor não manifestar disposição para agir, leve a denúncia à Procuradoria Geral de Justiça do Estado.


Os acusados de desvios vão sempre alegar inocência veementemente, apelar para a justiça Divina, e acusar aqueles que estão lutando contra a corrupção de coisas diversas para tentar desviar a atenção dos fatos. Não cair no jogo dos bandidos, o foco tem que continuar sendo os desvios do erário público.


A nota fiscal e o empenho na prefeitura são os documentos básicos para constituição de provas. Por isso é importantíssimo obter cópias desses documentos, e a lista de pagamentos da prefeitura municipal.


Nenhum projeto de desenvolvimento prospera em um ambiente onde predomina a corrupção. As administrações se corrompem, e os cidadãos de bem se retiram, deixando a área livre para a atuação de quadrilhas. É o circulo vicioso se iniciando. Às vezes é preciso uma crise de grandes proporções para quebrar o circulo vicioso e a cidadania imperar novamente.


Em um processo de cassação de mandato é importantíssimo observar os aspectos formais do Decreto Lei 201/67 em conjunto com aspectos formais da Lei Orgânica do Município e do Regimento Interno da Câmara Municipal. Muitos processos não prosperam porque essas formalidades são ignoradas.

Cartilha de Combate a Corrupção nas Prefeituras do Brasil

Bandeiras e hinos - Valorizemos nossos símbolos

Recordo-me com grande alegria dos tempos do antigo ensino primário no Grupo Escolar Teófilo Benedicto Otôni, na então longínqua cidade de Teófilo Otôni, Nordeste de Minas Gerais, entre o Vale do Mucuri e quase na entrada do Vale do Jequitinhonha.

Todos os dias, antes do início das aulas, nos perfilávamos para cantar em alto e bom som a cappella (que tem a origem no canto gregoriano e que não exige acompanhamento de nenhum instrumento musical) os hinos pátrios, enquanto se hasteava, por todos os alunos que se revezavam, as bandeiras do Brasil, de Minas Gerais e da cidade. Dos cinco dias, dois eram reservados para o Hino Nacional; nos demais, cantava-se o Hino à Bandeira, da Independência e da República. Para que ninguém atravessasse, a regência da turma era feita pela professora de canto – isso mesmo, pois naquele tempo tínhamos aulas de “canto orfeônico” – em que, diga-se de passagem, a batuta não ficava a dever a nenhum maestro.

Ao contrário do que ocorre atualmente, não havia os caros cadernos de grifes com fotos de artistas famosos. A capa principal normalmente tinha estampada a Bandeira Nacional; a contracapa, a letra do Hino Nacional. Na outra capa, a letra do Hino à Bandeira e na contracapa, um detalhado mapa do Brasil com os estados e suas respectivas capitais. As letras dos demais hinos – da Independência e da República – eram escritos no quadro-negro, e os alunos copiavam.

Fiz essa breve introdução para recordar como, com o passar do tempo, esses princípios básicos da cidadania foram sendo esquecidos. Para alguns, esse detalhe pode parecer “picuinha” e que existem coisas mais importantes. Gostaria de dizer que o procedimento de se hastear bandeiras em locais públicos é sinal de cidadania na sua maior expressão e está previsto em leis respectivas.

A Lei nº 12.031, de 21/09/2009, artigo 1º, parágrafo único, diz: “Nos estabelecimentos públicos e privados de ensino fundamental, é obrigatória a execução do Hino Nacional uma vez por semana”. É incrível, mas a maioria das escolas não cumpre essa regra elementar e tampouco conhece essa lei. Infelizmente, ao contrário do que observamos no exterior, onde vemos uma bandeira em cada esquina, inclusive nas residências, essa falta de cidadania é observada em todo o Brasil. Bandeira dos estados e municípios? Raramente se vê. Quase não se vê hasteada a Bandeira Nacional, nem na maioria dos órgãos públicos, como determina a lei. Quando as vemos, de um modo geral estão mal conservadas, e, às vezes, de forma desrespeitosa, são deixadas às intempéries, esquecidas, até que se transformem em um trapo sobre um mastro.

Soma-se a isso o fato de que, na maioria dos locais onde as bandeiras são hasteadas em tempo integral, não se procede à devida iluminação noturna como determina a lei (na falta dela – a iluminação – a bandeira deve ser retirada).

O único bom exemplo que conheço é o de Brasília que, com toda a pompa e circunstância faz mensalmente a troca do pavilhão nacional, em cerimônia que se tornou um acontecimento assistido por milhares de pessoas e que deveria ser seguido, pelo menos, nas demais capitais.

Veja-se, por exemplo, o ocorrido na mina de cobre de Copiapó, no Chile, de onde foram resgatados 33 trabalhadores. Por onde se olhava, via-se um mar de bandeiras chilenas. Observei que numa colina foi reservada uma área para as bandeiras de outros países; no entanto, não vi a do Brasil. Outra grande lição que nos deram os chilenos foi ver o presidente da República cantar a cappella o Hino Nacional juntamente com todos os presentes; realmente emocionante!

Precisamos dar uma boa educação e cultura à nossa população, aí incluída a consciência da importância dos nossos símbolos nacionais. Com a proximidade de dois grandes eventos a nível mundial – Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016 – conclamo a senhora presidente da República, Dilma Rousseff, para que inicie, desde já, uma campanha a nível nacional no sentido da valorização dos nossos símbolos pátrios, começando por distribuir, gratuitamente, milhares de bandeiras nacionais e CDs com os hinos pátrios, acompanhados com a íntegra da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que os regulamenta.
Que os nossos cidadãos, de todas as idades, hasteiem e admirem com orgulho o seu pavilhão nacional e cantem com todo o vigor os hinos pátrios com o respeito que eles merecem.

Jornal do Brasil Humberto Viana Guimarães*


*Humberto Viana Guimarães, engenheiro civil e consultor, é formado pela Fundação Mineira de Educação e Cultura, com especialização em materiais explosivos, estruturas de concreto, geração de energia e saneamento

Nova espécie de anfíbio é encontrada no Vale do Jequitinhonha



Descoberta é importante para conservação de anfíbios na Serra do Espinhaço


Pesquisadores identificaram uma espécie de anfíbio ainda desconhecida pela ciência no Parque Estadual do Pico do Itambé, no município de Santo Antonio Itambé, na região do Alto Jequitinhonha, em Minas Gerais. O registro foi feito por pesquisadores do Instituto Biotrópicos que encontraram a espécie, ainda sem identificação, apenas em altitudes superiores a 1,9 mil metros.


A bióloga Izabela Barata, responsável pela pesquisa, afirma que os indivíduos da nova espécie foram encontrados dentro de bromélias, plantas que conseguem armazenar água até mesmo durante a estação seca. “Os anfíbios são extremamente dependentes da água porque, além de terem uma pele muito fina, os ovos e os girinos completam seu desenvolvimento onde há água disponível”, afirma. “O que mais surpreende é que até o momento a espécie só foi registrada na área mais alta do parque, próxima ao Pico, e encontrada em uma única espécie de bromélia”, completa.

Izabela Barata explica que a prioridade, no momento, é a descrição e reconhecimento da espécie, pois só assim será possível apontar as prioridades e ações para sua conservação. “Espécies com hábitat restrito e com ocorrência em áreas mais elevadas, como a do novo anfíbio do Pico do Itambé, podem ser as primeiras a sentir os efeitos e conseqüências do aquecimento global”, alerta.


O Parque Estadual do Pico do Itambé está inserido na Serra do Espinhaço, abrigando um dos marcos referenciais do Estado, o Pico do Itambé, com 2002 metros de altitude. A unidade de conservação é administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), entidade que integra o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), possui 4.696 hectares de área e está inserido nos municípios de Santo Antônio do Itambé, Serro e Serra Azul de Minas.


A unidade de conservação protege nascentes e cabeceiras de rios das bacias do Jequitinhonha e Doce. Sua cobertura vegetal é composta de campos rupestres de altitude e cerrado que abriga uma fauna rica que relaciona-se com a diversidade florística e com os recursos hídricos.


O registro da nova espécie é parte dos resultados do convênio entre o Instituto Biotrópicos e o IEF, que tem por objetivo investigar a biodiversidade de duas áreas prioritárias em Minas Gerais. As pesquisas no Parque Estadual do Pico do Itambé continuam até o final do ano.


Fonte: Agência de Minas e IEF

UFVJM aprova campus em cidades do Vale

Dr Jean Freire defende criação de campi no Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha

As discussões foram muito acaloradas no CONSU – Conselho Universitário da UFVJM – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em reunião realizada neste 07.10, sexta-feira, em Diamantina. Após diversas manipulações de todas as formas do Reitor Pedro Ângelo, e após protestos de cidadãos/dãs do Vale do Jequitinhonha, Dr Jean Freire, suplente de Deputado Estadual, apresentou uma proposta de criação de três campi nas cidades do Vale, sendo um em cada microrregião: Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha.

Assim cidades-pólos como Capelinha, Minas Novas, Araçuaí, Itaobim e Almenara podem fazer suas reivindicações para sediar um campus universitário da UFVJM.

A cidade de Jequitinhonha e Itamarandiba também reivindicam um campus. Jean Freire informou ao Reitor que, em 2006, entregou à UFVJM um documento da Prefeitura de Itaobim pedindo um campus na cidade. Em 2007, entregou mais documentos. Questionou a indicação de campus em Janaúba e Unaí. E perguntou; O PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional da UFVJM foi consultado para isso? É claro que não, concluiu. Disse que aceitaria um campus em Janaúba que também necessita. Mas, “só aceitamos se outro no Vale do Jequitinhonha for construído”.

Reclamou com uma frase marcante: “No passado, nos levaram a estrada que carreava nosso ouro, agora, querem nos levar a estrada do saber. Tive que morar 13 anos fora do Vale para estudar Medicina. Não quero que meus filhos façam o mesmo. Quero todos eles , estudando aqui na região”. E , concluiu, com olhos lacrimejando: “O Vale tem doado muita coisa, está passando da hora de começar a receber”.

Após muita confusão e desencontro de informações dos Conselheiros que aprovaram os campi de Janaúba e Unaí, sem nenhum estudo técnico como prevê a legislação, seus membros aprovaram a criação de 3 campi em cidades do Vale do Jequitinhonha. Uma Comissão da UFVJM será formada para realizar estudos técnicos de viabilidade de sede de campus.
Fonte: blog do Onhas