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domingo, 6 de março de 2011

De Rubinho do Vale para o poeta de MARCA MAIOR: NENGUINHA.

Amigos e amigas,


O vale perdeu um poeta de marca maior, Geovane Figueiredo, Nenguinha, o grande trovador de Jordânia. Ele faleceu ontem, 27/03/2011 em Belo Horizonte, será sepultado hoje 28/03/2011 na sua querida Jordânia.

Por Suas canções ficarão para sempre na memória de todos nós, sua alegria e amor pela cultura nos incentivarão a prosseguir.

Deus empresta pessoas leves, ricas de sabedoria, poetas e trovadores para alegrar a Terra, mas depois pede de volta. O velho-menino-poeta volta para a morada de onde veio. Cabe aos que ficam a oração, a compreensão, a saudade, aos parentes o consolo, a resignação e a força para conviver com a falta, mas se alegrar pela convivência com essa pessoa-passarim simples e incrível que Deus deixou pousar por belos tempos em Jordânia.

Recentemente registramos parte da sua obra no cd “Cantigas do Vale” com vários cantores do Jequitinhonha interpretando suas belas canções. Conviver um pouco com esse poeta foi uma alegria para mim. Ouvir suas histórias, passar momentos de descontração com ele, D. Eldir e outros familiares e amigos em Jordânia foi importante para minha vida de compositor, cantador e produtor cultural, mas principalmente de admirador que sou da riqueza cultural do nosso querido Jequitinhonha.

Geovane era contador de causos, estudou pouco e sabia muito, conhecia bem o Brasil, filósofo e pesquisador, um amante das vaquejadas, do canto de aboio e beira-mar, incentivador da cultura de Jordânia, publicou livro e viu suas músicas gravadas por vários artistas. Ele tinha sempre uma cantiga na ponta da língua, antiga ou feita na hora, era grande incentivador do grupo de folia de Reis da sua cidade e um viajante dos festivais.



Geovane Figueiredo – Nenguinha - um artista brasileiro de valor, pedra rara do Jequitinhonha, inquieto e criativo, alegre e afetivo, representante fiel da cultura musical do Brasil, que agora vai fazer poesia e cantoria em outro patamar da vida, brilhando no palco celestial.


Rubinho do Vale

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