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terça-feira, 27 de julho de 2010

MG MULHER: Vote em mulher!

É Impressionante como ainda vigora no país a premissa de que as mulheres não votam em mulheres. Essa constatação foi apontada pelas representantes de todos os estados brasileiros, durante o encontro da Mulher Progressista, em Florianópolis, no último final de semana, como um dos empecilhos para o aumento da participação feminina na política nacional.
Apesar de representarmos quase 52% do eleitorado do país, constituirmos, aproximadamente, 42% do mercado de trabalho e sermos responsáveis pelo sustento de cerca de 1/3 de todas as famílias brasileiras, a nossa participação na política ainda é bem acanhada: 8,2% na Câmara dos Deputados, 12,3% no Senado Federal.

Mesmo com o grande crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, e, conseqüentemente, o aumento de seu poder econômico, além de seu destaque profissional em vários setores, a sociedade brasileira ainda revela fortes traços do modelo patriarcal, principalmente na hora de escolher seu representante para cargos políticos.

A Lei 9504/97, que prevê que cada partido ou coligação reserve, no mínimo, 30%, e no máximo, 70%, das vagas para candidatos de cada sexo, não serviu de estímulo para as mulheres nas últimas eleições. Em todo o país, foram contabilizadas apenas 13,95% candidatas, um índice bem aquém das expectativas. É preciso que esse número aumente para que possamos oferecer além de novos nomes, boas propostas de ações.

Sensível a essa questão, o presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho, que também preside o Partido Progressista (PP) no Estado, resolveu incentivar a criação do Mulher Progressista Mineira e tentar promover uma maior mobilização feminina em prol da política.

Uma decisão que merece o aplauso de todas nós, mulheres comprometidas com os interesses do bem-comum, que vêem, na política, um caminho mais direto para se promover melhorias em todos os setores. Setores como a educação, saúde, assistência social e segurança pública, que preocupam a todas nós, mães, esposas, trabalhadoras, donas-de-casa e tantos outros papéis que desempenhamos na sociedade.

Jornalista Cláudia Campolina

Presidente do Mulher Progressista Mineira

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