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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Momento da saúde


Existe vida após a ressaca?


A pergunta é a da médica clínica-geral, ortomolecular e acupunturista Márcia Mossurunga. Ela assina o artigo abaixo, dando alguns conselhos. Aproveite! A receita dela é útil depois de qualquer bebedeira, seja carnaval ou não.

Pronto: você exagerou e, ao invés de cair no samba, bebeu até cair! E tem aquele amigo que nem tomou um “porre”, mas bebeu os quatro dias como se álcool fosse chá de camomila gelado! Pior foi aquela senhorinha que nem tem costume de ingerir álcool, mas para fazer bonito no bloco e disfarçar inibições, tomou duas cervejinhas... Qual o ponto que une histórias tão diferentes?

A RESSACA e seus sintomas inconfundíveis: dor de cabeça martelante, enjôo, tremores, tontura, sintomas gastrointestinais, mal estar geral, diminuição da concentração, sede, alterações de humor, sonolência, transtornos de memória e gosto de “cabo de guarda-chuva” na boca. Dificilmente alguém sente tudo isso. Mais difícil ainda é alguém beber além de uma ou duas doses e não passar por nada disso. Entre um extremo e outro fica a questão da sensibilidade individual ao metabolismo do etanol e outros fatores que favorecem a vulnerabilidade ao álcool. Uma coisa é certa: quem está de ressaca está intoxicado!

E já que o estrago aconteceu, vamos tentar consertar:
Antes de dormir tome meio litro de água. No dia da ressaca beba líquidos, principalmente água de coco, sucos e chás sem cafeína para não aumentar a desidratação e a perda de sais minerais causadas pelo efeito diurético do álcool.

Coma frutas frescas para neutralizar a hipoglicemia, isto é, a falta de açúcar induzida pelo álcool.
Evite comidas pesadas e gordurosas, pois seu fígado já está abalado.

Alimente-se de caldos quentes e carboidratos: uma boa canja ou sopa de legumes com macarrão é excelente pedida após o excesso!

Cigarro é sempre ruim, mas no dia da ressaca é terrível porque diminui ainda mais a oxigenação cerebral. E você precisa voltar a pensar, certo?

Aquele sono pesado após a ingesta excessiva de álcool não é reparador e provavelmente não proporciona a fase REM, aquela dos sonhos. É hora de repouso e de pouca claridade no quarto. Seu cérebro precisa de descanso para devolver sua habilidade psicomotora, sua memória e sua inteligência emocional.

Não pratique a automedicação e se você sente que não pode lidar com os sintomas, procure um atendimento médico.

Evite repousar em ambientes fechados, ventilados artificialmente e poluídos, pois você precisa de ar puro!

Não caia na velha cilada de que uma dose no dia seguinte evita a ressaca: só adia e ela vem pior.

E, finalmente, aprenda a lidar com suas dificuldades emocionais e sociais. Pode ser que você desconheça os códigos do seu corpo. E talvez você não tenha conhecimento dos seus limites.

Mas sentir-se mal, miserável e com culpa, não vai ajudar você a descobrir como seu corpo, mente e emoções funcionam!

Seja saudavelmente feliz...


Elas também roncam



Crédito: Cláudio Augusto


O álcool é traiçoeiro para as mulheres. Afinal, imagine sair pela primeira vez com o homem dos sonhos, conversar e dar ótimas risadas com taças de vinho e depois, durante a noite, a mulher roncar a noite toda!


Quem diz isso é o dentista Eduardo Rollo Duarte, especialista em Odontologia do Sono, derrubando o mito de que o ronco é um problema só deles..


“A relação entre o álcool e o ronco é muito próxima, pois a substância alcoólica relaxa os músculos do corpo, inclusive na região da garganta. Esse relaxamento ajuda a fechar o canal da passagem do ar, causando a vibração do ronco.”, explica o dentista.


Já a menopausa pode ocasionar o ronco para muitas mulheres, por causa da perda ou diminuição dos hormônios femininos. “Essa redução aumenta o relaxamento da musculatura e favorece o distúrbio.”, diz o dentista. A reposição hormonal pode ajudar , mas dependendo de outros fatores não é o suficiente para evitar o ronco.

O ideal, em casos de ronco frequente, é buscar tratamento.

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