No próximo dia 1º de maio, sábado, os trabalhadores do mundo inteiro (exceto nos Estados Unidos) estarão celebrando 124 anos do massacre de Chicago, quando milhares de trabalhadores, pacificamente, reivindicavam a jornada de trabalho de 8 horas e condições específicas para o trabalho das mulheres e dos menores. A polícia, a mando do governador e a serviço dos patrões, reprimiu a manifestação com armas, assassinando vários trabalhadores e prendendo oito das suas lideranças. Um júri, encomendado e corrompido, julgou as lideranças como responsáveis pelas violências, condenando cinco delas à morte pelo enforcamento em praça pública e três condenados a vários anos de prisão.
O falso julgamento gerou uma extraordinária reação popular pelo mundo capitalista da época (Estados Unidos e Europa), o que obrigou ao novo governo daquele estado a considerar nulo o julgamento, determinando a realização de outro júri, agora com novos jurados escolhidos dentre o povo. Como era de se esperar de um julgamento correto, os trabalhadores foram considerados inocentes, ficando a responsabilidade pelas violências para o próprio estado e para os patrões, seus mandantes. Mas cinco operários já estavam mortos.
Foi assim que um congresso internacional dos trabalhadores decidiu marcar o dia 1º de Maio como o "Dia dos trabalhadores, dia de luto e de lutas". Uma justa homenagem àqueles que deram suas vidas em defesa de melhor qualidade de vida para a classe trabalhadora internacional.
As lutas pela conquista das oito horas diárias de trabalho foram muito duras. Sua conquista foi se dando aos poucos, de acordo com a capacidade de enfrentamento dos trabalhadores em cada país. Ainda assim, essa luta gerou outros assassinatos de homens e mulheres que buscavam um pouco menos de injustiça no trabalho. No Brasil ela veio com o governo de Getúlio Vargas. Porém, em nosso país, essa jornada, de fato, nunca foi respeitada, pois os patrões, ávidos por grandes lucros, sempre exigiram horas de trabalhos extras, prolongando a jornada real dos seus empregados.
Você leitor de Jordânia e arredores, você que é também um lutador e defensor da justiça social, comemore esta data tão representativa para todos nós.
Comemoração do Dia do Trabalhador homenageará Mercedes Sosa
São Paulo, 29 abr (EFE).- A comemoração do Dia Internacional do Trabalhador, que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, homenageará a falecida cantora argentina Mercedes Sosa, informou hoje a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A CUT confirmou hoje a presença de Lula e de outras autoridades no ato central da entidade e no qual artistas brasileiros homenagearão a famosa cantora argentina.
Na apresentação, vários músicos, liderados por Milton Nascimento, interpretarão e dedicarão suas canções a Mercedes, que morreu em setembro do ano passado.
Carlinhos Brown também participará do evento, além do grupo Raíces de América e o cantor cubano Fernando Ferrer.
Lula assistirá ao ato junto à ex-ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e Marta Suplicy, antiga titular de Turismo.
A CUT organizou para a comemoração do 1º de maio este ano uma variada programação cultural e acadêmica que começará amanhã, com um seminário latino-americano que contará com a participação de representantes de 20 países.
Sob o slogan "Todos Unidos pela Integração Regional, o Trabalho Decente e contra o Neoliberalismo e a Xenofobia", o seminário será realizado durante dois dias no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Estarão presentes o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães; o ministro assessor de Assuntos Internacionais da Nicarágua, Miguel D'Escoto; o secretário da Central Sindical das Américas, Víctor Báez, e o titular da Central Sindical do Haiti, Paul Loulou Chery.
No evento, cuja expectativa é de receber 35 mil participantes, serão apresentadas várias publicações de literatura sindical lançadas recentemente na região e será realizado um festival gastronômico com pratos de 11 países.
Haverá ainda uma exposição de fotografias organizada pela Escola Nacional Sindical da Colômbia.
A programação inclui também um ato religioso, no qual líderes de diferentes credos homenagearão a pediatra e ativista Zilda Arns, que morreu no terremoto que devastou o Haiti no início do ano, onde participava de uma missão humanitária. EFE
O Mandato da vereadora Alexandra Bahia, parabeniza a todos os trabalhadores e trabalhadoras de nossa cidade, por esta data tão importante!
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